De acordo com os dados do último Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, das 13,2 milhões de pessoas que declararam apresentar algum tipo de deficiência motora no país, 470 mil passaram por algum tipo de amputação. A estimativa é de que a incidência média anual de amputações no Brasil seja de 13,9 para cada 100 mil habitantes. Independente da causa, todos os amputados passam por uma nova fase de vida. Nessa adaptação, a Fisioterapia tem papel fundamental.
No trabalho de reabilitação, a visão toda ou parcial do paciente é importante, mas é dada uma atenção especial ao coto (parte do membro que permanece após a amputação).
A amputação é a retirada cirúrgica ou traumática de um segmento corpóreo. As causas podem incluir complicações circulatórias, infecções, acidentes, câncer ou malformação congênita dos membros. Imediatamente após a cirurgia, a recuperação e a cicatrização do membro residual são as principais preocupações. Ambas são importantes para o início precoce da reabilitação e da protetização do membro.
Compreendido pelos fisioterapeutas que o coto é a parte que permanece após a amputação, ele será o meio de conexão para a prótese ou adaptação do paciente à nova realidade. A atenção também ao membro contra-lateral é importante, pois ele vai suprir a carga do amputado e precisa ser bem trabalhado, além do tronco, eixo central, que precisa estar equilibrado. Outro ponto é o trabalho cardiorrespiratório, pois o sistema precisa estar bem condicionado para suportar as novas sobrecargas energéticas.
Na reabilitação física da APAE Anápolis, o paciente é avaliado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo o fisioterapeuta, que tem um papel crucial para reabilitação. A fisioterapia conta com inúmeros recursos os quais, poderão auxiliar na redução dos sintomas mais indesejáveis e na evolução do paciente amputado. Tem o objetivo de maximizar, dar mobilidade e independência às pessoas que estão em tratamento.
Fonte: Fala Físio